domingo, 26 de maio de 2013

Cartilhas e Cadernos do MDS

 Olá!!!
Sabemos da importância de se ler para orientar sua prática e manter-se constantemente atualizado, por isso estou disponibilizando 48 apostilas e cadernos do site do MDS, que é de suma importância para o nosso agir profissional e para nos informar sobre os programas que os usuários tem direito.
Como somos excelentes  profissionais né gente?
Vamos procurar sempre realizar leituras específicas no que tange a nossa área de atuação para que os usuários tenham um atendimento mais eficaz.

Entre os temas das apostilas e cadernos temos:

  1. Cartilha 1: SUAS - Orientações acerca dos conselhos e do controle social da política pública de assistência social
  2. Cartilha 2: SUAS – Implicações do SUAS e da gestão descentralizada na atuação dos conselhos de assistência social
  3. Cartilha BPC – Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social 
  4. Cartilha o SUAS no Plano Brasil Sem Miséria. Brasília
  5. Catálogo de experiências municipais do Programa BPC na Escola
  6. Inclusão das Pessoas em Situação de Rua no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal
  7. Perguntas e Respostas: Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS
  8. Perguntas e Respostas: Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) 
  9. Estatuto do Idoso
  10. Guia de Políticas do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS): Guia Síntese
  11. Lei Orgânica de Assistência Social – Loas Anotada
  12. O CRAS que temos, o CRAS que queremos – Volume 1
  13. Orientações Técnicas Gestão do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil no SUAS
  14. Orientações Técnicas sobre o PAIF – Volume 2
Entre Outras, deem uma conferida.
Boa leitura!!!

Dowload aqui!!!



OBS: Todas as apostilas estão disponíveis no site do MDS (http://www.mds.gov.br/)

Apostilas ENEM 2013

 Bom dia queridos Assistentes Sociais!!!
Agora estou disponibilizando apostilas do ENEM para nossos leitores!
Mas o que isso tem haver com com o Blogger?
Bem, pensando que teremos muitos leitores que se identificam com a profissão e vão prestar o ENEM para tentar entrar no curso de serviço Social, por isso estou socializando.
Beijos..
Clique aqui para o Dowload


Codigo de ética do Assistente Social

A normatização do exercício
profissional de modo a permitir que aqueles valores sejam
retraduzidos no relacionamento entre assistentes sociais,
instituições/organizações e população, preservando-
se os direitos e deveres profissionais, a qualidade dos
serviços e a responsabilidade diante do/a usuário/a.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

O atendimento e a rede de proteção da criança e do adolescente

Relatorio social para adoção

O papel do AS nas varas de família

Estado e políticas sociais

Questões SUAS para concurso

Para salvar o arquivo CLIQUE AQUI e logo em seguida clique no desenho da setinha para baixo.

Apostila SUS para concursos

Dicionário da assistencia social

TERCEIRO DIA



Chegou ao nosso conhecimento que um jovem que sofre de transtornos mentais estaria sendo mantido em cárcere privado, vivendo em condições sub-humanas.
A equipe técnica, composta por assistente social, psicólogo e advogado, realizou visita domiciliar a residência do jovem para constatar a veracidade da problemática em questão. No ato da visita podemos comprovar a veracidade do fato.
O jovem vive preso em um quarto no fundo do quintal, o local não possui móveis e banheiro (fazendo com que o usuário realize suas necessidades dentro do próprio quarto), o chão é “grosso” e as paredes são sujas. O usuário encontrava-se no quarto, estava calmo, usava roupas limpas, mas não possuía boa assepsia corporal.
Em meio a conversas com a genitora do usuário, a mesma nos informa que esta medida foi tomada devido ao fato de o jovem possuir um alto grau de agressividade, o que se constitui em risco a si próprio e a terceiros. Quando perguntada sobre a falta de infra-estrutura do quarto em que ele se encontra, esta nos responde que se deve a agressividade dele. O quarto tinha banheiro, cama, colchão, porém devido ao fato de ele quebrar tudo, foi preciso retirar os objetos do local.
A genitora nos conta, de forma emocionada, que de forma alguma queria que o filho estivesse naquela situação, porém se viu obrigada a trancá-lo, já que o mesmo estava sendo ameaçado constantemente de morte, e como forma de protegê-lo, decidiu construir esse quarto.
Além disso, segundo relato de familiares, o jovem encontra-se sem acompanhamento multiprofissional. No entanto, em contato com o CAPS, o dispositivo nos informa que tal informação não é verídica, e que o médico psiquiatra desta instituição realizou a ultima visita domiciliar a aproximadamente três meses, porém o jovem não pode ter tratamento apenas medicamentoso fazendo-se necessário o acompanhamento com a equipe multidisciplinar do CAPS (psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social...), a fim de melhorar as condições de vida em que o jovem se encontra.
O reconhecimento das pessoas com transtornos mentais como sujeitos de direito rumo à construção efetiva da reforma psiquiátrica, é perpassado por sua inserção num conjunto de processos históricos, sociais, políticos, econômicos, culturais, integrantes de um contexto amplo das diferentes determinações de sua problemática, construindo novos canais de construção social que possam reconhecê-lo e incluí-los em novos espaços, através do estímulo e da participação nos movimentos sociais, que lutam pela ampliação e reconhecimento dos espaços dos portadores de transtorno mental na sociedade, possibilitando o resgate de sua cidadania, e neste sentido a contribuição do Serviço Social será fundamental na construção desse processo (Souza).

SEGUNDO DIA:


A visita de hoje foi para dois idosos tendo 82 e 90 anos, e um jovem com transtorno mental, que moram juntos, e chegou no CREAS através de uma denuncia, pois o responsável pelos três é filho da idosa, porém o mesmo não mora com eles.
Nesta visita fui com o educador social, ao chegarmos a porta da frente estava trancada quem nos recebeu foi a idosa que estava aparentemente bem, porém ao conversarmos foi notada tristeza e ela chorou muito ao relatar que não ter amizades com a vizinhança, e que não sai de casa, pois disse que seu filho que sofre de transtorno mental tem um “caso” com uma vizinha e que esta furtou suas coisas, por isso a porta trancada, e disse que suas filhas moram longe e não gosta de sair sozinha nem pra ir para a igreja. A mesma relata ainda que ela própria que realiza os afazeres de casa e faz a comida, porém informou que o outro seu filho que é o responsável pelas compras que traz os alimentos toda semana.
Após um tempo o outro idoso chegou, com vários cortes nos pés, e inclusive um na cabeça. Fiquei muito preocupada com ele, mas a idosa foi logo nos dizendo que ele não para quieto, e por isso cai demais. O Senhor não fala muito, parece que já não é tão são da realidade, estava muito sujo, e devido a sua idade, tem uma curvatura o que dificulta o mesmo a andar.
Conversei um pouco com o jovem que sofre de transtorno mental, o mesmo não é muito sociável, fica em um canto só observando, já foi internado em uma clinica psiquiátrica, ele nos conta que não tem um “caso” com ninguém, e que não conhece nem os vizinhos, sua mãe colocou isso na cabeça e já tentou até se matar, colocando a corda no pescoço.
Quando saí da casa dos três, fui até o responsável legalmente por eles, e o mesmo não mostrou muito preocupado com o bem estar deles, muito pelo contrário, só se interessa pelo dinheiro, pois ele recebe o aposento dos dois idosos, e agora vai receber o BPC do jovem. Ao ser indagado como é o relacionamento com eles, o mesmo informa que vai lá pra deixar a comida, o remédio sua esposa vai de vez em quando arrumar a casa. O mesmo foi orientado sobre a situação de sua mãe que está bastante triste e se sentindo sozinha, cabendo a ele sair com ela, leva-la para ver as netas, conversar. E que o outro idoso precisa de mais cuidados, pois ele esta muito machucado por causa de quedas, e que ele deveria acompanha-lo quando ele quiser sair.
Ao sair encaminhei a idosa para o grupo de idosos do CRAS, para que a mesma se socialize novamente e queira sair, conversar, pois será de suma importância para uma velhice mais digna. E encaminhei o jovem para o CAPS já que o mesmo nunca mais fez exames, e seu tratamento esta sendo apenas medicamentoso, e ele precisa se socializar também. E encaminhei também os dois idosos para o medico geriatra para fazer exames.
Falar-se nos direitos das pessoas idosas é cuidar-se dos direitos daqueles seres humanos a quem tudo devemos. São eles os responsáveis pelos ensinamentos que colhemos ao longo da vida e também pelas boas realizações do mundo e da humanidade. Dentre os direitos específicos dos idosos podem-se relacionar o atendimento preferencial, imediato e individualizado junto a órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população; o direito de ser bem cuidado e atendido por sua própria família, em detrimento à internação em asilos; o direito de receber pensão alimentícia de seus familiares e, na ausência destes, de ter suas necessidades básicas satisfeitas pelo Governo; o direito de receber do Poder Público, gratuitamente, medicamentos e outros recursos relativos ao tratamento de saúde; o direito de não ser discriminado nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade, dentre outros (CABRAL).

quinta-feira, 23 de maio de 2013

PRIMEIRO DIA




Primeiramente quero dizer que me formei faz pouco tempo, meu estágio aconteceu no setor dos benefícios eventuais, e meu primeiro emprego está sendo no CREAS (Centro de Referencia Especializado em Assistência Social). Assim que fui selecionada para atuar no CREAS, a primeira coisa que fiz foi me embasar teoricamente sobre a instituição, como agir, os usuários atendidos, enfim, procurei entrar preparada pelo menos teoricamente de como trabalhar de forma ética para responder as demandas da comunidade.
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) configura-se como uma unidade pública e estatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, etc.) (MDS, 2013).
Quando cheguei à instituição de cara tinha um oficio do conselho tutelar acerca de um abuso sexual cometido contra uma adolescente por seu vizinho, com o agravo desta adolescente sofrer de um transtorno mental. Então juntamente com a psicóloga fomos visitar a família, e lá chegando fomos recebidas pelos pais da adolescente e juntamente pela mesma, eles se sentiam um pouco envergonhados e demoraram um pouco para abordar o assunto.
A mãe da vitima contou toda a historia, a mesma disse que o acusado do abuso era um vizinho da família, e que o mesmo era uma pessoa de confiança e que também tem duas filhas, sendo uma da mesma idade da vitima. A mãe relata que tinha saído de casa juntamente com sua filha para ir ao mercado, e na volta entrou na casa de uma amiga e deixou sua filha ir para casa sozinha, e passado alguns minutos foi para casa e se deparou com o acusado saindo pelas portas do fundo da casa, ela achando estranho perguntou o motivo e o mesmo disse que estava procurando pelo seu marido, porém ao entrar dentro de casa viu a filha em um canto de parede sem falar nada, achando estranho perguntou a filha o que estava acontecendo, porém a menor nada respondia, então decidiu imediatamente leva-la ao hospital e lá chegando a mesma foi encaminhada ao IML e foi constatado o abuso pelo ânus. O acusado está preso, porém a mãe nos conta que o comportamento da filha mudou muito, sendo que ela fica tomando banho direto, chora muito, está muito mais apegada ao pai, diz muitos palavrões e também adquiriu uma “tara”, enfim ela já sofria de um transtorno mental e depois desse abuso até os medicamentos não estão mais servindo para acalmá-la. A mãe se mostrou bastante abalada, chorou bastante e disse não saber o que fazer para que sua filha volte a ser como era antes.
Devido ao fato da criança não ser preparada psicologicamente para o estímulo sexual, e mesmo que não possa saber da conotação ética e moral da atividade sexual, quase invariavelmente acaba desenvolvendo problemas emocionais depois da violência sexual. A criança, mesmo conhecendo e apreciando a pessoa que o abusa, se sente profundamente conflitante entre a lealdade para com essa pessoa e a percepção de que essas atividades sexuais estão sendo terrivelmente más. Ela também pode experimentar profunda sensação de solidão e abandono. Mudanças bruscas no comportamento, apetite ou no sono pode ser um indício de que alguma coisa está acontecendo, principalmente quando estar só ou quando o abusador estiver perto (ONOFRI, 2013).
Depois de escutar, fizemos o cadastro da família para um acompanhamento da equipe do CREAS, e no primeiro momento encaminhamos tanto a menor quanto a mãe para o setor psicológico da instituição.
Constatado a violação de direitos dessa menor, faz-se necessário uma ação de toda equipe do CREAS para buscar resolver essa problemática, e no tocante ao papel do serviço social e dentro de seu contexto social, deve focar no fortalecimento dos recursos para a superação da situação apresentada e fortalecer os vínculos na comunidade, já que a família se mudou por vergonha.